Deus, eis-me aqui, mas nem tanto!

Assumir compromissos com o reino de Deus é tarefa fundamental daqueles que nasceram de novo. Não podemos relevar este imperativo do seguir a Cristo!

Dizemos a Deus “Eis-me aqui!”, muitas vezes até de forma inconsciente. Em hinos e poesias a prontidão é total. A disponibilidade imediata. Até que as necessidades se impõem e nós não estamos tão prontos assim. Um vizinho clama por ajuda, fechamos os olhos. Um parente pede oração, relevamos. É terrível contabilizar quantos compromissos assumimos com Deus, com as pessoas e com o reino e não cumprimos. Até quando prometemos orar (que não nos custa nada) falhamos!

O que acontece é que o chamado tem um preço. Muitos associam a escolha divina a um prêmio, mas é uma meia verdade. De fato é um privilégio ser chamado por Deus para seu trabalho, mas o sacrifício e o desprendimento são imprescindíveis para que Ele faça a sua vontade. Parte da questão é que não estamos preparados. Por vezes é a língua nosso problema (Isaías 6:6,7), noutros casos falta coragem (Juízes 7:3). Noutros ainda não queremos largar alguns laços afetivos (I Reis 19:19-21).

Estamos sempre dispostos a colocar o eu em primeiro plano. Sempre queremos que prevaleça um sentimento hedonista, que satisfaz nossos prazeres. Nunca menosprezamos tanto o buscai em primeiro lugar o reino de Deus! Boa parte de nós está trabalhando para seu próprio reino sem dor na consciência e sem pensar naquilo que podemos fazer para a eternidade. Penso que nunca houve uma geração tão sem galardão!

Precisamos repensar ao assumir compromissos com o Senhor. Ele é zeloso e benigno, mas exige reciprocidade. Muitos de nós desiste na primeira dificuldade e não consegue se envolver de forma consistente com as necessidades do reino de Deus. O outro lado da questão é que precisamos refletir: Se eu não for, quem irá?

Você está disposto!?

Sobre o autor | Website

Meu nome é Daladier Lima dos Santos, nasci em 27/04/1970. Sou pastor assembleiano da AD Seara/PE. Profissionalmente, trabalho com Tecnologia da Informação, desde 1991. Sou casado com Eúde e tenho duas filhas, Ellen e Nicolly.

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1 Comentário

  1. Roberto Rocha disse:

    Precisamos voltar a fazer uma releitura do livro,OS HERÓIS DA FÉ- CPAD. Pq hoje muitos tão querendo ser chamados,para ser servido e não para servi. A preocupação maior é: Quanto vai ser o meu salario?