Incrível: águas revoltas se tornam como um espelho!

Neste devocional analisamos o milagre em que Jesus acalma a tempestade. Analise comigo o nível de domínio da situação por parte de Cristo, o Filho de Deus!

A descida do vento espraiando-se a partir das montanhas geravam as condições perfeitas para a formação de um temporal. Ondas impulsionadas pelo vento se formavam e os demais barcos desistem da empreitada arriscada. Afinal profundidades médias de 26 metros de águas revoltas não são brincadeira, basta ver a sova que dão as ondas nas rasas praias do Brasil.

Somente um barco desafia as ondas e avança. Mas a batalha parece perdida. Instantes depois colunas quilométricas de águas desabam de um lado e do outro e ameaçam enchê-lo. Homens experimentados, acostumados aos rigores da navegação se assustam. Descerram velas, remam rapidamente, mas nada parece resolver o problema. Vamos perecer, pensam. De uma margem a outra são mais de 13km em alguns pontos, não sabem ao certo onde estão, se perto ou longe do outro lado. Em alguns locais são 40 metros de profundidade!

Mas Jesus está no barco. Só que dormindo, agarrado ao travesseiro, em meio a tanta tempestade. Quem sabe sonha? Está cansado. Havia proferido uma longa prédica. Os discípulos decidem acordá-lo. E gritam desesperadamente: “Mestre! Vamos perecer!”. Ora, ele abre os olhos e, sobranceiramente, ergue a voz e brada: “Vento, cala-te! Mar, aquieta-te!”. Assim como se faz com o cachorrinho em casa. Imediatamente fez-se uma grande bonança.

A expressão grega para esse episódio é:

Lê-se: galênê megalê

Grande bonança ou calmaria! Águas tempestuosas tornaram-se dóceis ante à ordem do Cristo, homem encarnado. Mas, espere! Não foi uma calma qualquer, como um leão domado de circo que fica por ali rosnando, sem querer aceitar seu papel. Galênê (ocorre três vezes: Mateus 8:26; Marcos 4:39; Lucas 8:24) expressa aquela calmaria de água num copo, onde o simples toque produz uma pequena onda. Quem sabe os discípulos podiam até mesmo se olhar naquele espelho formado ao redor do barco. Galênê é o feminino de galênós, que é da mesma raiz do verbo galênízô, acalmar, serenar.

Todos abriram a boca escandalizados: “Que homem é este!?”. Fico aqui imaginando: Se ele encarnado, limitado por sua humanidade, pôde assim dominar as águas, que não pode fazer agora entronizado e glorificado junto ao Pai? O mar não é páreo para o Mestre da Galiléia! Tuas lutas impossíveis também não! Nem o teu coração!

Aleluia!

Sobre o autor | Website

Meu nome é Daladier Lima dos Santos, nasci em 27/04/1970. Sou pastor assembleiano da AD Seara/PE. Profissionalmente, trabalho com Tecnologia da Informação, desde 1991. Sou casado com Eúde e tenho duas filhas, Ellen e Nicolly.

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