Os tanques infláveis que venceram Hitler no Dia D

O mês de junho está acabando. E o blog deseja encerrar em grande estilo contando uma história sobre guerras. Afinal estamos em meio a grandes batalhas. Por todo lado sendo confrontados, tendo como certeza apenas a fé no Senhor Jesus. Faremos ao final o link com o mundo evangélico.

Foi em um junho de 1944 que os aliados iniciaram a ofensiva que derrotaria Hitler. Vocês sabem disso. A batalha daquele que ficaria na história como o dia D, marcou o desembarque dos aliados na Normandia, praia da França. Hitler havia conquistado importantes postos na Europa, mas perdia recursos, estava isolado. Seus próprios generais passaram a desacreditar da possibilidade de vencer. A 2ª Guerra estaria decidida, em definitivo, mais adiante. Há, porém, um episódio marcante: a utilização de tanques infláveis para simular um grande exército e despistar a invasão!

Tanque inflável da 2ª Guerra Mundial

Tanque inflável da 2ª Guerra Mundial

Aconteceu assim. O exército americano criou tanques de guerra infláveis, como os da imagem acima, e os enfileirou lado a lado, naquilo que parecia ser uma marcha de terríveis máquinas, pilotadas por um grande exército, tudo arrematado com sistemas de som reverberando barulhos afeitos às guerras, como tiros e transmissões radiofônicas. Leiamos a Galileu[1]:

A artimanha mais conhecida da turma eram os tanques infláveis, feitos à mão, simulando um M4 Sherman, tipo de veículo de guerra que não pesa menos que 40 toneladas. Já o peso da aparelhagem de som que acompanhavam os tanques, esse era bem real: quase 230 quilos de alto-falantes com falsas transmissões de rádios e barulhos de tiros, explosões e outros sons que se espera ouvir em um campo de batalha. Os mais de 1.100 soldados-artistas eram bons nos que faziam, eles foram pinçados de escolas de arte de Nova York e Philadelphia.

A montagem foi tão bem feita e a história tão bem guardada pelos oficiais superiores, que somente em anos recentes foi divulgada em seus detalhes para o grande público. Hitler e seus comandantes caíram na conversa e se desaperceberam da Normandia, onde os aliados desembarcaram e fizeram história desbancando o tirano.

Linkando com a Igreja dos nossos dias…

Infelizmente, esta é a nossa realidade muitas vezes. É o caso do lobby gay, somente para tomar o exemplo da hora. Eles aparelharam a mídia, influenciam os legisladores e buscam a atenção da sociedade. Por vezes, nos tiram a atenção das coisas importantes com seus tanques de plástico. Não que sejamos tiranos como Hitler, não é esse o ponto. É que querendo brigar e vencer (quem não quer?), esquecemos de orar, ler a Palavra de Deus, buscar uma vida de santidade, evangelizar…

O ativismo religioso tem tomado conta da Igreja, enquanto esquecemos que nosso reino não é deste mundo. Tenho esbravejado em minhas redes sociais, mas sem o Espírito Santo de Deus na vida, soarei como aquele carro que parecia travar uma guerra e era somente um blefe. Precisamos de Deus como nunca e o quanto estamos dispostos a buscá-lo? Podemos morrer na praia da Normandia da liberação carnal generalizada.

O que sempre fez a diferença não é uma igreja influente, embora esta seja uma causa atraente. É uma Igreja cheia do poder de Deus, que não tolera desvios, que medita de dia e de noite na Palavra de Deus e que é santa! Não apenas aparenta ser, como, de fato é! Não podemos salgar por imposição, mas por efeito de um testemunho consistente diante da sociedade em que vivemos.

Não custa lembrar que nós mesmos temos nossos tanques infláveis, que parecem estar em guerra, mas não estão. Eventos em exagero, louvor de adoradores medíocres, moveres, avivamentos fúteis, coreografias, marchas, construções nababescas. Tudo isso e muito mais parece denunciar nosso poderio numa guerra eminente, mas não passa de diversionismo. A Igreja precisa de coisas pequenas e sinceras diante de Deus. Quantos grandes festivais não houve em Israel enquanto Ele estava bem longe? A tal ponto de, com o passar do tempo, nada de sobrenatural acontecer?

Separemos o tempo e a atenção necessária à voz de Deus. Dediquemo-nos a Ele um pouco mais!

[1] http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI338469-17770,00-COMO+ARTISTAS+AMERICANOS+FIZERAM+HITLER+DE+BOBO+NA+II+GUERRA.html

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Sobre o autor | Website

Meu nome é Daladier Lima dos Santos, nasci em 27/04/1970. Sou pastor assembleiano da AD Seara/PE. Profissionalmente, trabalho com Tecnologia da Informação, desde 1991. Sou casado com Eúde e tenho duas filhas, Ellen e Nicolly.

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