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Sete razões pelas quais não voto em Dilma


1) Porque ela representa a esquerda. Esse pessoal tem se revelado contrário aos ensinamentos da Palavra de Deus. O apoio ao aborto, ao casamento de pessoas do mesmo sexo, sentimento negativo em relação às igrejas em geral, espaço fértil para o ateísmo. Muitos não entendem, mas a lógica petista e esquerdista é que não pode haver concorrentes com o modo de pensar do grupo. Assim se um militante tiver de optar entre a Bíblia e as ideias de Marx, ele não piscará duas vezes. Outro aspecto importante da esquerda é seu menosprezo pela democracia. Na verdade eles pensam que as pessoas em geral não sabem decidir seu futuro, então o partido encarnaria o papel de tutor da vontade popular. O próprio site do partido, há pouco mais de uma semana, abriga um artigo do petista Nilmário Miranda, no qual lamenta a eleição dos deputados evangélicos. Compreendo que alguns dos valores esquerdistas são também compartilhados por Aécio, mas todos aqueles que os encarnam verdadeiramente estão do lado de Dilma, nesta eleição.

O que dizer do flerte do Governo Federal com os black blocks? Com o MST? É assustador saber que um ministro de Dilma fez/faz reuniões com ditos movimentos sociais, que nada mais são que sumidouros de dinheiro público para promover a baderna e a humilhação da população e com isso apresentar as propostas do partido;

2) Porque ela foi omissa com nossas fronteiras. A Bolívia produz coca, segundo Evo Morales, para o povo boliviano mascar, como costume ancestral. Mas a produção é intensa e sobra muitas vezes o dobro do que daria para todo o povo daquele País. Resultado: é exportada para a fabricação da cocaína e do crack, que tantos males causam aos nossos jovens. O Exército foi desarticulado (até mesmo por medo de um levante nos quartéis), a Polícia Federal sofre diminuição do investimento e nossas fronteiras estão desprotegidas. Dos 14 VANTs (Veículo Aéreo Não Tripulado) prometidos em 2010, na campanha de Dilma à eleição, somente quatro foram entregues e não há informações atualizadas sobre sua utilização. Leiamos a reportagem da Veja, em 29/05/2010, grifos meus:

Com o auxílio do dinheiro dos contribuintes brasileiros, ficará ainda mais fácil para os traficantes colocar cocaína e crack nas ruas das nossas cidades. Em agosto do ano passado, na Bolívia, o presidente Lula, enfeitado com um colar de folhas de coca, prometeu um empréstimo de 332 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos. Na ocasião, a segurança de Lula não foi feita por policiais, mas por centenas de cocaleiros armados com bastões envoltos em esparadrapo. Com 60 000 habitantes, a cidade de Villa Tunari é o principal centro urbano de Chapare. A rodovia, apelidada pelos bolivianos de “estrada da coca”, cruzará as áreas de cultivo da planta e, teoricamente, deveria fazer parte de um corredor bioceânico ligando o porto chileno de Iquique, no Pacífico, ao Atlântico. Como só garantiu financiamento para o trecho cocaleiro, a curto prazo a estrada vai favorecer principalmente o transporte de cocaína para o Brasil. O próprio BNDES não aponta um objetivo estratégico para a obra, apenas a intenção de “financiar as exportações de bens e serviços brasileiros que serão utilizados na construção da rodovia, tendo como principal benefício a geração de empregos e renda no Brasil”. Traduzindo: emprestar dinheiro para a obra vai fazer com que insumos como máquinas ou asfalto sejam comprados no Brasil. O mesmo efeito econômico, contudo, seria atingido se o financiamento fosse para uma obra em território nacional[1]. 

Eis a razão para ouvirmos tanto falar de drogas, cada vez mais perto de nós;

3) Porque sua política de combate às drogas foi fraca e vacilante. Na campanha passada Dilma prometeu um programa contra o crack. Previa um atendimento digno para os viciados e o encaminhamento para clínicas de desintoxicação. Passados quatro anos, nada saiu do papel. Alguns desbravadores da área foram até ameaçados de ter suas portas fechadas, por não poder fazer frente às exigências do Governo Federal e por usarem a religião como elemento de ajuda para a saída do vício. Especialistas esquerdistas torcem o nariz para a utilização da Bíblia, orações e cânticos em comunidades religiosas que tratam os viciados. O exemplo mais acabado da atuação governamental petista ganhou um projeto piloto na Prefeitura de São Paulo, quando o prefeito, Fernando Haddad, passou a premiar com dinheiro os viciados. As cracolândias se espalharam pela cidade e agora a população se vê ameaçada pelos viciados por todo lado;

4) Porque houve um aumento da criminalidade. As estatísticas falam em 50.000 pessoas mortas por ano com a violência no País. Apenas oito por cento dos crimes são investigados! Claro que uma parte do problema é dos Estados e municípios, mas nunca houve uma preocupação efetiva do Governo Federal nestes últimos doze anos com políticas de contenção. Os presídios federais prometidos ficaram no papel e os que temos estão superlotados. O próprio ministro da Justiça afirmou que preferia morrer a ficar preso num deles[5].

Pior é a violência palpável, sub-notificada nos registros policiais. A sensação de insegurança é total para a maioria dos cidadãos. Por falar em drogas, neste momento calmas cidades interioranas estão sendo invadidas por zumbis, viciados em crack e cocaína. Enquanto a violência se alastra a preocupação federal se restringiu a grupos influentes como o LGBT, índios, quilombolas e outros. Um presidente que pense o Brasil, deve pensar em todos. Este, aliás, é outro ranço da esquerda, segmentar para poder opor uns contra os outros e apresentar-se como o salvador da Pátria, exatamente como faz Lula.

Parte do problema do aumento da criminalidade é reflexo da parca qualidade de nossa educação. Estamos na rabeira de todos os índices confiáveis. Na América Latina diversos vizinhos nos ultrapassaram. Agora a proposta de Dilma é reduzir as matérias (são 12), enquanto isso o mundo todo corre atrás do ensino integral. Eu falei ensino, não encheção de linguiça. Pasmem, uma das razões pelas quais o Brasil tem poucos trabalhos científicos publicados internacionalmente é porque não há investimento adequado no ensino de inglês em nossas faculdades públicas! Tente fazer um mestrado à noite, numa faculdade pública brasileira!

5) Porque a corrupção se generalizou. E a sensação de impunidade também. Nos governos do PMDB e do PSDB ouvíamos falar de milhões de reais desviados aqui e acolá. Não duvido de tais números. Mas no PT ouvimos falar em bilhões. Somente no último escândalo que é a Operação Lava Jato, o Ministério Público estima os desvios em R$ 10 bilhões! Dúvidas[2]:

Embora alguns dos líderes petistas tenham sido presos, o partido evoca para eles a condição de mártires, de perseguidos políticos. E o maior beneficiário, Lula, nunca foi processado. Outras reportagens dão conta que o fluxo de dinheiro desviado vai e vem também para fora do País, via acordos inescrupulosos com governos aliados. Quem não lembra a reportagem abaixo[3]:

Donde concluímos que a julgar pelas reportagens a sensação é de corrupção generalizada. A marca registrada deste Governo é o superfaturamento e o atraso das obras. Atrasam para poder faturar mais através de aditivos sem fim e sem justificativa.

Mas ainda cabe outro raciocínio aqui. Imagine todo esse dinheiro desviado investido no Brasil, em obras públicas de qualidade? Certamente teríamos outro país. De modo que a corrupção atrapalha a vida de todos nós;

6) Porque ela nada fez contra a burocracia governamental. Ora este é um dos maiores problemas brasileiros. Muitos mortais não sabem, mas as empresas não gastam apenas muito dinheiro em tributos sem retorno, elas gastam mais dinheiro ainda com as obrigações acessórios, registros contábeis, etc. Apenas para que o Governo exerça seu papel discricionário, no qual ele impõe o que quiser. Nem Lula, nem Dilma, nunca se preocuparam com algo como o Imposto Único. O Simples, por exemplo, só rebaixou a alíquota, mas há uma infinidade de papéis a serem enviados todo mês para o Fisco. O tributarista Alfredo Augusto Becker definiu o sistema tributário brasileiro como manicômio tributário! Leiam mais[4]:

Uma empresa brasileira gasta 2600 horas por ano com os trâmites burocráticos para pagar seus impostos, segundo o Banco Mundial. É o pior resultado entre 189 países analisados. A comparação com a média da OCDE – de 175 horas – pode parecer covardia, mas mesmo países famosos por sua ineficiência burocrática fazem o Brasil comer poeira nesse quesito. Na Bolívia, por exemplo, as empresas gastam 1025 horas com o pagamento de impostos. Na Nigéria, 956 horas, na Líbia, 889 horas e, na Venezuela, 792 horas, três vezes menos que no Brasil. O sistema brasileiro também é marcado pela cumulatividade – os famosos “impostos em cascata” – e pela volatilidade. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), desde a Constituição de 88, união, estados e municípios editaram 320 mil normas modificando matéria tributária no Brasil – uma média de 33 por dia.

Uma das grandes obras de Dilma no quesito foi a criação de 39 ministérios! Há ministros que este ano ainda não se reuniu com a presidente, para apresentar questões de sua pasta.

Não há, por outro lado, estímulo à criação e ao empreendedorismo. No Brasil quem empreende o faz por conta própria. Tente abrir uma conta para sua microempresa nos bancos oficiais, a burocracia é imensa. No BNB, até dias atrás, se pedia R$ 2.000,00 para abrir uma conta de pessoa jurídica para microempresa. Como alguém que está começando do zero pode dispor desse dinheiro de imediato?

7) Privatização da pobreza. Uma característica distintiva da esquerda é se querer dona dos pobres, pois igualitária. É uma atitude charmosa e com forte apelo midiático. Nada contra os pobres, eles precisam de ajuda mesmo. Uma pessoa não pode é ficar eternamente dependente do Estado, a menos que inválido ou idoso. Dilma alega ter tirado 36 milhões da pobreza e levado 42 milhões para a classe média, mas como ainda existem 50 milhões de beneficiários do Bolsa Família? O IBGE estima que hajam 79 milhões de pessoas economicamente ativas no Brasil. Quantos sobraram? Ninguém? E as crianças e adolescentes filhas da população economicamente ativa e que não se encaixam no programa? E dos que saíram da pobreza? Algo está errado nestas contas.

Mas não podemos esquecer da porta de saída. Sim, é preciso que as pessoas saiam da dependência para a independência, construindo um futuro digno e suado. Não podemos esquecer, também, que o dinheiro tem uma fonte de financiamento: os impostos. O que mantém a jogada funcionando é a fartura de impostos, que acabam onerando os mais pobres também [Viu por que eles não simplificam a tributação?]. Certamente com menos impostos teríamos mais investimento e menos desemprego. Consequentemente menos pobreza. Mas essa não parece ser a preocupação. Eles querem manter os pobres em eterna dependência, para poder capitalizar em cima de suas necessidades. Aterrorizando com a retirada das bolsas que só escravizam nossa população. E este é o pensamento do próprio Lula antes de chegar ao poder, senão vejamos:

Tenho certeza absoluta que Aécio não é o elixir da vida, mas espero que com a alternância de poder algumas das questões abordadas neste post sejam encaradas. Com Dilma, a certeza que tenho é que tudo vai ficar como está!

A lista pode crescer a qualquer momento…

[1] http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-dever-do-jornalismo-bndes-financia-estrada-na-bolivia-que-facilita-o-trafico-de-cocaina-para-o-brasil/
[2] http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2014/10/acusados-de-lavar-dinheiro-desviado-da-petrobras-sao-interrogados.html
[3] http://veja.abril.com.br/021105/p_046.html
[4] http://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2014/10/08/por-que-e-tao-dificil-acabar-com-o-manicomio-tributario-brasileiro.htm
[5] http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/11/ministro-da-justica-diz-que-preferia-morrer-ficar-preso-por-anos-no-pais.html

Sobre o autor | Website

Meu nome é Daladier Lima dos Santos, nasci em 27/04/1970. Sou pastor assembleiano da AD Seara/PE. Profissionalmente, trabalho com Tecnologia da Informação, desde 1991. Sou casado com Eúde e tenho duas filhas, Ellen e Nicolly.

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