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Sete razões porque não voto em Marina

Não voto em Marina porque:
1) É esquerdista. Sua linha política é a mesma do PSOL. Hoje aninhada no PSB, já foi do PT e PV. Ou seja, todo espectro de atuação política é de esquerda. Ora a esquerda brasileira é uma caricatura pragmática e programática. Em todos os países nos quais foi implantada sucumbiu. Somente no Brasil, país no qual Cuba e China com suas políticas de repressão aos direitos individuais são elogiados, viceja um culto a tais valores. Aliás, especula-se que há mais intelectuais de esquerda no Brasil do que na China! Porém, os valores da esquerda em sua maioria destoam da Bíblia. Entre Marina e a Bíblia, fico com a última;

2) Ela é ufanista. Vende ilusões e promessas. Seu grupo político é em suas palavras sonhático. Brasileiro como sou, vivo no mundo real. Nada contra os sonhos, mas contra os sonhos impossíveis e sonâmbulos. O Brasil precisa de gestores, não falta dinheiro, falta investimento. Gestores planejam, estabelecem metas, perseguem objetivos. O adjetivo, aliás, soa bem com a indolência dos que deitam em berço esplêndido. A vida real pede trabalho, empenho, esforço. Aliás, já vimos esse sonho esboroar uma, duas, três vezes: Collor, Lula e Dilma! No que, por exemplo, Marina trabalha desde 2009, ano em que saiu do Ministério do Meio Ambiente? Sinceramente, não sei. Se alguém souber me informe, que terei o prazer de publicar. Este blog não é de futricas, mas de reflexão;

3) Ela nunca criticou a corrupção nos governos dos quais participou. Isso a torna cúmplice moral do PT. Marina saiu do governo Lula em 2009 por divergências quanto à preservação ambiental. O mensalão, por exemplo, ocorreu entre 2005 e 2006. Pouco temos sobre o assunto partindo de Marina. Somente nos últimos meses, quando já despontava como candidata, pôs-se a criticar o modo de fazer política no Brasil. É bom que se registre: fez parte do grupo político petista que governa o Acre. Seu marido saiu do governo acreano no dia 19/08/2014. Desde janeiro de 2011, Fábio Vaz de Lima era secretário adjunto de Desenvolvimento Florestal, Indústria, Comércio e Serviços Sustentáveis[1];

4) A nova política pregada por ela é mais da velha política. Nada de novo debaixo do sol. Vi essa nova política funcionando no estado onde resido. Todos os velhos caciques aliaram-se ao PSB do governador Eduardo Campos, por puro aproveitamento das benesses. Automaticamente foram taxados como progressistas. E a migração se tornou intensa com a ascensão do então governador, morto num acidente recente. Em 11 de junho de 2010, quando Marina anunciou oficialmente sua candidatura à Presidência da República, em uma convenção do Partido Verde, afirmou pretender ser a primeira mulher, negra e de origem pobre a governar o Brasil. Desde quando ser mulher, negra ou pobre são credenciais para alguém ser melhor presidente ou seja lá o quê? Mistificação pura. Demagogia no estado da arte, como faz até hoje o ex-presidente Lula que de pobre e analfabeto não tem nada. Daí a reprodução da caricatura acima;

5) Nada do que Marina sonha se realiza no Acre, seu estado natal. Infelizmente, os acreanos estão na rabeira dos índices. Educação, saúde, segurança, IDH são próximos dos piores no estado em que Marina cresceu politicamente tentando transformar! Claro, claro, as soluções não são fáceis. Mas em vinte anos de poder algo poderia ter melhorado. Não se aplica tal raciocínio ao Maranhão?

6) Marina nunca criticou a desgovernança corporativa brasileira. Inchaço da máquina administrativa, burocracia, tamanho do Estado, quantidade de comissionados, elevada carga tributária, os juros mais altos dos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Nunca disse uma palavra (não que eu tenha conhecimento) sobre o assistencialismo promovido pelo Bolsa Família. Não lembro de ter lido sobre a quantidade de partidos políticos, pelo contrário, quer criar mais um. Fala sonhaticamente contra as alianças com o PSDB e outros partidos, mas quem consegue governar sem alianças?

7) O programa de governo é nitidamente o mesmo do PNDH3. Ontem, em mais um desfecho da velha política pôs-se a flertar com movimentos sociais influentes e minoritários que querem privatizar a atenção e os recursos públicos. Apoiou o Decreto 8.243 que propõe a participação de movimentos sociais em demandas governamentais em nome da sociedade. Ou seja, se o MST achar que um determinado terreno deve ser desapropriado a Lei e os caminhos legais não bastam. Outros movimentos radicais como os blakcblocs seriam ouvidos como parte da sociedade de Direito. Em nada diferente do Governo Dilma, que manteve locuções com a baderna ao invés de salvaguardar o cidadão. Se o cinegrafista da Band não tivesse sido assassinado não sabemos aonde teria parado a onda de tumultos que assolou nosso País ano passado.

Em tempo, muitas críticas poderão surgir a este post em virtude de Marina ser evangélica. Não vejo problema de fazer a crítica porque ela precisa ser conhecida dos eleitores. Aliás, quem se coloca como candidato não pode omitir detalhes de sua biografia. Não votarei num candidato unicamente por ele ser crente, vocês sabem minha posição no quesito. Repudio todo questionamento em torno de ela ser ungida, escolhida por Eduardo Campos ou qualquer mistificação do gênero. Ela é simplesmente candidata como qualquer outro. Que os eleitores decidam. Estas são as regras democráticas.

A lista poderá crescer a qualquer momento…

[1] http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/marido-de-marina-silva-pede-exoneracao-de-governo-petista
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_IDH

Sobre o autor | Website

Meu nome é Daladier Lima dos Santos, nasci em 27/04/1970. Sou pastor assembleiano da AD Seara/PE. Profissionalmente, trabalho com Tecnologia da Informação, desde 1991. Sou casado com Eúde e tenho duas filhas, Ellen e Nicolly.

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