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A urgente evangelização pessoal

Prezados dez leitores, vocês sabem como os temas aqui são variados. Uns desavisados encasquetam com este ou aquele, como se o blog fosse um caderno de uma só matéria. Para bons entendidos uma palavra… Mas, vamos lá.

Leio no blog do Reinaldo Azevedo, sobre o novo papa. Ele fala de um candidato forte chamado Peter Erdo, de 60 anos. É intelectual, tem dois doutorados. Mas a deixa é a seguinte (grifo nosso):

Erdo conta com a estima e a admiração de Bento XVI. Pesaria contra ele o perfil excessivamente intelectualizado e a suposta falta de carisma. No Vaticano, no entanto, despertou admiração o trabalho pastoral desenvolvido em Budapeste. Criou grupos de leigos que passaram a visitar regularmente lares formalmente católicos que andavam afastados da Igreja. Mantém ainda um diálogo bastante próximo com a Igreja Ortodoxa.

É mesmo? Não sei se leram corretamente. Uma das grandes virtudes de Erdo é explorada há milênios pelos Testemunhas de Jeová e por igrejas evangélicas as mais diversas. Podemos fazer concentrações evangelísticas, trabalhos em rede televisiva como a da Associação Billy Graham, mas é o olho no olho que traz resultados efetivos, a curto, médio e longo prazo. Claro, claro, dá trabalho, você leva porta na cara, precisa de argumento e preparo. Mas não vejo outra alternativa. Aliás, é alternativa proposta por Cristo em Marcos 16:15.

Nada contra quem fizer seus trabalhos diferenciados. Já promovemos e os promoveremos a qualquer momento nas igrejas que auxiliamos, mas o chamado trabalho formiguinha é imprescindível.

Somente para registro, estávamos numa sala com umas 200 pessoas, ouvindo a palestra do Pr. Geremias do Couto, na última edição da Consciência Cristã, em Campina Grande. Num determinado contexto da prédica ele perguntou: Quantos aqui encontraram Jesus através da TV? Uma pessoa levantou a mão. E quantos através do rádio? Outra pessoa. Quantos foram salvos através da evangelização pessoal e da pregação dos familiares? A maioria esmagadora.

Prestemos atenção a isto. Já há quem não queira praticar o evangelismo pessoal, por comodismo, por um eco dos tempos politicamente corretos e por um sem número de razões. Só não digam que é por falta de efetividade. Eu sei que é o contrário das pretensões midiáticas de algumas igrejas, mas o milagre da multiplicação das almas só ocorre quando um discípulo leva outro a conhecer Jesus. O mais é balela para vender DVD e apostila.

Como diz o Ronaldo Lidório, é uma tentação ver a terra arada sem colocar a mão no arado… Enquanto o nosso papa não é conhecido (Oops! Nós também estamos em processo de escolha, não é?), fiquemos com a fórmula que dá certo.

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