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Apostila de dissimulação…

Tenho travado vários embates com blogueiros sobre a dissimulação do Ministério Feminino nas denominações evangélicas, em especial na minha. Lembro de ser chamado de desconvertido, de anti-bíblico, de desviado e uma penca de adjetivos nada bons. Lembro que no Blog da Rô fui chamado até de feminista enrustido. No Blog do Pr. Augustus Nicodemus, de distorcedor da história. É que eu havia dito que o primeiro pastor presbiteriano teria sido ganho para Cristo por uma missionária da denominação. Ele esperneou, gritou e falou cobras e lagartos, como, aliás, sempre acontece com os pastores vanguardistas quando criticados. Ou ignoram e excluem os comentários ou desconstroem pejorativamente o opositor. É… esse pessoal que posa por aí de antenadinho não aceita debater, por isso gostam tanto do púlpito. Lá, eles podem descascar alguém à vontade. Entenderam? Até agora só não me acusaram de incoerente.

Vocês não sabem como eu rio destas situações. A Rô é diaconisa, mas não concorda com cargos daí pra frente. O Nicodemus admite que sua igreja envia inúmeras missionárias, mas apesar da ausência do termo no NT, concorda com isto. Ambos discordam, veemente, da chamada ministerial. Vá entender? Pode ser missionária, mas não presbítera!? Rsrsrs. O outro blogueiro, inefável, discorda, mas não dispensou as mulheres sob seu comando, na igreja que assumiu há algum tempo. Eu até sugeri uns presbíteros para dirigir o Círculo de Oração e a classe de crianças na EBD… mas ele não é bobo. 

Bem, vamos ao que interessa. A CPAD vai promover mais um Congresso de Escola Dominical. Daqueles aonde se vende muito e se aprende bastante, mas se pratica pouco. É que boa parte das teorias são inexequíveis dados os parcos recursos da EBD do Oiapoque ao Chuí, mas o assunto não é esse, quem sabe mais à frente… O que quero ressaltar é que até pouco tempo atrás eles faziam um cartaz e colocavam as mulheres à parte, como se aquilo que elas vão fazer: ministrar, ensinar, doutrinar, os deixasse envergonhados. Agora, chegaram ao ponto: equipararam! Viva! Olhem lá o quadro de preletores nacionais e internacionais!? Tudo igual: tamanho da foto (exceção para os estrangeiros, sorry!), fonte, título, nome, função!

Eu só queria ver aqueles críticos do Ministério Feminino na Assembléia de Deus abdicarem de participar de eventos assim. Qual nada? Quem deles não foi convidado como preletor, vai fazer networking e divulgar seus livros. Quem foi convidado, tira foto e se orgulha de estar ao lado delas. Os que estiverem na platéia, babam, ouvindo as prédicas. Nenhum dos radicais se retira do recinto durante as ministrações femininas. Dizem até que tem uns mais velhinhos que ensaiam um bate-palmas com as ministrações para crianças… Deixa pra lá.

Conclusão: quando você tem uma Marlene LeFever que ministra sobre princípios de ensino e liderança para 15.000 pessoas ao ano, ou ignora e perde a oportunidade de ouvi-la, ou dá de ombros e convida. Aqui está tanto a chave para entender a crítica: o medo das mulheres se imporem como conhecedoras e expositoras da Palavra de Deus, quanto para o assentimento: ninguém esconde uma estrela! Já tem presbítero, pastor e pregador sendo preterido no mercado da itinerância! Depois eu sou contestador…

Final da apostila!

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