Diálogos reveladores – Parte 2
Acompanhe-nos neste diálogo controverso sobre o ministério feminino
– Alô? É o pastor Almir Serrano?
– Sim. Quem fala?
– Oh! Meu amado pastor. Aqui é o Luiz Calado?
– Fale aí meu presidente? O que é que manda?
– Liguei para bater um papo contigo.
– Estou ouvindo…
– Olha, é que não sei se o irmão deu uma olhada no cartaz do evento… aquele que o senhor vai participar…
– Dei… minha foto ficou muito boa, se é isso que o senhor quer saber. Deram alguns retoques, remoçaram uns dez anos (risos)
– Não, amado, não é nada disso. Não sei se o irmão percebeu, mas, como direi?… tem uma irmã escalada no evento para trazer uma Palavra. Mas não se preocupe que é sobre Família e EBD. O irmão vai ficar com a maior parte dos demais temas.
– Não entendi…
– Eu leio sempre seu blog e vejo que o irmão é radicalmente contra mulheres no ministério…
– Ah! Mas essa é outra história, não tenho problemas…
– Ainda bem, meu querido. Estava preocupado…
– Ela é pastora?
– Não.
– Ah! Então, fica tranquilo… o que eu escrevi era sobre mulheres pastoras. P-a-s-t-o-r-a.
– Ela é só diaconisa.
– Não me debrucei ainda sobre este detalhe, mas acho que pode. Pastora é que não pode mesmo.
– Tem mais uma coisa. O irmão se importa se a aula dela anteceder à sua no domingo à tarde?
– Não, por que?
– É que o senhor bateu bastante na tecla de que a mulher não deve ensinar e vai estar na platéia…
– Ah! É outro contexto… Não tem problema. Por aqui eu vou aos Círculos de Oração, aonde mulheres dirigem e pregam… O problema é a consagração pastoral. Entendeu? Se complicar eu saio e só entro na minha aula.
– É por isso que nós tivemos o cuidado de colocar no cartaz palestra, ao invés de estudo, abaixo da foto dela. Ano passado fizemos outro semelhante, aí colocamos palestrante. O Julinho ainda disse: Preletora? Eu recusei imediatamente. Imagina?
– Muito bem. Boa providência…
– Ah! Amém. Agora posso dormir mais tranquilo. Gostei de ver sua postura ao separar as coisas. Fica na paz.
– Amém!
Se não entendeu nada leia os posts abaixo.
mas eu participo da mesma ideia de mulheres no Ministério, eu sou contra, quero que me provem uma única mulher como sacerdotisa, uma única, só uma. Sou pela bíblia e unicamente a bíblia o que passa disso é invenção humana.
Paz.
Prezado Tocai…, não há o que discutir porque o irmão não entendeu a colocação do post. Vou traduzir: Nenhum pastor/preletor que se diz contra o ministério para as mulheres é homem o suficiente para desistir de um evento aonde elas pregarão e dizer o porquê!
Vejo, por outro lado, que o irmão é unicamente pela Bíblia. Isso é importante e exige atitudes corajosas. Nela está escrito, por exemplo, que nenhuma mulher deveria ensinar na Igreja. Sugiro que o irmão condene em sua igreja a oportunidade para elas:
1) Ensinarem na EBD;
2) Regerem orgãos de louvor;
3) Dirigirem grupos como os Círculos de Oração. Aproveite e as impeça de pregar e cantar. Em todo NT nunca nenhuma mulher cantou!
Aguardo informações da repercussão de suas atitudes. Lembrando que teoria e prática devem andar juntas.
Abraços!
Amado Pr. depois em meu blog postarei dentro da contextualização sobre as mulheres pregarem ensinarem na igreja, o que se difere e muito de serem sacerdotisas, na igreja que eu pastoreio pela misericórdia de Deus, as irmãs sabem a minha posição, assim como elas usam brinco, calça e etc… Queremos bíblia e unicamente a bíblia… Graça e paz!
Prezado Tocai…, reitero as minhas sugestões. As mulheres ensinam na Igreja por uma deferência masculina. Contrariando o que diz Paulo. Se cumprimos um item e esquecemos o outro já não é ortodoxia. Somente a Bíblia!
Eu tenho o seguinte entendimento (não citarei 1 Timóteo capítulo 3, que é onde me baseio): se eu fosse presidente de uma denominação, eu não consagraria pastoras. No entanto, participando de eventos de denominações que têm uma visão diferente eu não teria problemas nenhum em dividir um lugar com uma pastora, que foi devidamente ordenada/consagrada por sua denominação. Até porque, indubitavelmente, uma mulher pode manejar a Palavra tão bem quanto o homem é, às vezes, até melhor, dependendo do seu afinco no estudo das escrituras.
O que eu sinto, na verdade e de acordo com o meu entendimento, é que o ofício do pastorado é algo que Deus deu ao homem por outra série de questões (física, emocional e espiritual — algo que ficaria longo demais se eu fosse colocar aqui contextualizando passagens entre passagens bíblicas) que nada têm a ver com o sexo, mas com os requisitos que apenas os homens cumprem para tal função.
No mais, não desrespeito a autoridade atribuída a uma pastora por sua denominação, reconhecendo, inclusive, a sua posição.
Eu, como disse, se fosse presidente de uma denominação (cada uma tem as suas diretrizes) não consagraria pastoras, mas não tenho o menor problema com pastoras. Sobre mulheres liderando e ensinando noutras áreas da Igreja, como louvor, depto. infantil, depto. feminino… eu, dependendo, da vocação e da habilidade, certamente designaria uma mulher para tais setores.
Resumindo: como diz em Gênesis Deus fez “uma ajudadora idônea para o homem” em suas atividades… e como Paulo diz que só permite que o homem ensine… Vejo que consigo me sair bem, unindo o melhor dos dois mundos sem ir contra um ou outro ponto bíblico.
Ah!, mas se em determinado lugar do mundo só houver a mulher para designar o ministério de ensinar a Palavra e as demais funções eclesiásticas? Que sejam e se deixem usar por Deus, seja como pastora consagrada, seja como uma simples mulher sem “patentes”! O que importa é o Evangelho ser anunciado.