Dois obreiros recém consagrados escreveram uma carta desaforada para seu líder, nos seguintes termos:
Prezado líder, estamos lhe contatando para reclamar de sua postura. No início, quando tudo parecia difícil e quase impossível fomos chamados, considerados, nos deram água, comida, acomodação e ajuda de custo. Depois que os trabalhos foram encerrados e sua congregação inaugurada, sequer fomos mencionados. Após meses de dedicação a trabalho tão especial e difícil não vimos uma plaquinha sequer com nosso nome em algum lugar, ou em algum dos objetos, num muro, numa viga, num pedaço desse espaço tão grande.
Talvez o problema é que não somos de sua família ou nunca o bajulamos, apesar do respeito que lhe temos. Ou será porque não gostou dos trabalhos? Não fomos hábeis o suficiente? Saiba que o que fizemos foi o melhor para Deus, aliás, ele mesmo nos capacitou para isso. Sentíamos o seu toque, sua direção, enquanto trabalhávamos e concluíamos cada etapa do seu projeto.
Ainda bem que muita gente viu o que fizemos e, como nosso trabalho era em campo aberto, não há como negar nossa participação. Não se faz isso com ninguém, uma falta de consideração desse tamanho. Ademais, quando precisar de alguma coisa procurem outros. Estamos tristes, inconsoláveis, talvez não fizéssemos tudo outra vez.
SQN!
Bezalel e Aoliabe