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Me diga se eu tenho razão!

Prezados, quarenta leitores, eu gostaria, sinceramente, que vocês me repreendessem. Sim! Isso mesmo! Me repreendam mediante o assunto que vou abordar. A única condição é você me apresentar um argumento lógico e razoável. Garanto uma boa dose de humildade para compreender suas colocações. Podemos seguir!?

Vai haver um Dia de Clamor pelo Brasil nas Assembleia de Deus. É nacional e todos os assembleianos estarão envolvidos, inclusive eu. Ressalvo, de partida, não ter absolutamente nada contra campanhas do tipo, exceto, uns senões aqui e ali. É que, via de regra, naquele dia todo mundo se envolve, depois tomam chá de sumiço.

Quando eu assumi algumas congregações, ouvi muitos conselhos sobre oração: “Faça uma Semana de Oração”, “Promova uma Vigília de Oração”. Fizemos a semana, aliás, fizemos várias semanas ao longo dos anos. Com o passar do tempo percebi que a maioria das pessoas que compareciam eram as irmãs do Círculo de Oração, que já oravam duas vezes na semana, num dia oito horas, noutro mais quatro. Ou seja, gente já sacrificada, fazia um esforço adicional para atender à minha convocação, enquanto muitos daqueles que sugeriam os trabalhos nem passavam pela frente da Igreja! Passei a priorizar um trabalho rotineiro que temos toda semana. Ou seja, quer orar? Vem aqui toda segunda. Ponto final! Quem vinha? Os que já gostavam de orar e outros que queriam cumprir tal ordenança. Nada de oba, oba. E a quem vinha sugerir eu retrucava: “Temos oração toda segunda aqui”! Tem tempo durante o dia? Venha ajudar às irmãs do Círculo de Oração!

Corta para o Dia de Clamor pelo Brasil, vamos a parte da descrição:

Clamor pelo Brasil CGADB

No final do ano, a CGADB e a CPAD, nas pessoas dos seus respectivos presidentes, os pastores José Wellington Bezerra da Costa e José Wellington Costa Junior, estabeleceram o dia 2 de fevereiro de 2016 como o Dia de Clamor pelo Brasil. Todos os assembleianos do país são conclamados a participarem desse grande clamor nacional, cujos alvos são vários e extremamente importantes. Para começar, o Brasil atravessa uma das maiores crises de sua história. É uma crise política, econômica, social, moral e espiritual: nunca houve tantos casos de corrupção em nosso país como agora, batendo, em cifras e com folga, conforme relatos da própria imprensa internacional, todos os principais casos de corrupção que se tem conhecimento na história universal; nosso país também enfrenta uma das maiores crises econômicas de sua história e, apesar disso, ainda não foram tomadas medidas concretas para acertar os rumos da economia do país; e como se não bastasse isso, ainda vivemos em uma instabilidade política que se estende há mais de um ano, gerando incertezas que afetam ainda mais a nossa economia.

Oops! A CPAD estabelecer um dia de oração!? Não sei… não é algo meio fora de contexto? Apesar de servir à AD, quem deveria estabelecer uma data não deveria ser o orgão máximo da denominação em comum acordo com os componentes de sua administração e/ou pastores presidentes nacionais? Não é teoria conspiratória, mas por que envolver a empresa se a atividade é da Igreja?

Mas, sigamos…  Que dia mesmo? 02 de fevereiro. Além da óbvia pressa, algo meio destrambelhado, mas perfeitamente possível em termos assembleianos, temos uma data que cai numa terça! Uma iniciativa sem planejamento acaba não levando em conta todas as variáveis. Por que não num domingo? A maioria de nossos membros estaria disponível e o aproveitamento seria muito maior, fazendo um jejum logo cedo. Se é para fazer de supetão (anunciaram em 12/01), por que não 31/01!? A pergunta que não quer calar é: Ninguém teve a iniciativa de questionar a terça!?

Continue lendo o convite. Ele menciona poucos dos problemas eclesiásticos da AD:

E, por fim, na área espiritual, vemos a igreja evangélica no Brasil, como um todo, precisando de um despertamento espiritual. A condescendência com o mundo, um “evangelho” da autoajuda a prosperar em muitos lugares, a perda de integridade, a banalização da mensagem do Evangelho, sem falar dos problemas e ataques que vêm de fora contra a igreja, na forma de projetos de lei e discursos que se chocam frontalmente contra os valores e a mensagem cristãos.

Má gestão, desvios doutrinários, desunião, dissimulação, arrogância, soberba, desvios financeiros e por aí vai, foram esquecidos. Ouvi em algum lugar que um país doente revela uma igreja doente. Então, somos parte do problema! A igreja brasileira está precisando de arrependimento! É o ponto de inflexão para mudar a vida, a história, o País! Oremos depois por santidade, maturidade e um testemunho consistente da liderança. E otras cositas más.

Sinto-me tentado a comprar uma passagem aérea e visitar alguns dos grandes templos assembleianos neste dia, para fazer um levantamento estatístico da participação nesta convocação. Mas vamos, vamos orar, que é bom e bíblico, além de necessário diante de vendas, dízimos e ofertas em queda!

Aguardo seu puxão de orelhas!

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