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Prefira os atos às palavras!

Prefira os atos às palavras

Prefira os atos às palavras

Palavras são belas. A expressão máxima de nossa racionalidade. É razoável que pessoas inteligentes esmiucem seu significado, sua origem e importância ao longo do tempo. Uma pessoa erudita busca ter bom vocabulário, já o sábio dizer as palavras certas no momento adequado.

Verdade é que os discursos subsistiram à própria tecnologia e à vida rápida e on-line que vivemos. O Youtube está aí para provar que as boas pregações e boas palestras possuem lugar cativo junto aos ouvintes.

Porém, prefira os atos às palavras. Nem tudo que se diz, se faz. Há um ditado que afirma: “De perto, ninguém é normal!”. Dando a entender que é o convívio que revela quem, de fato, somos. Eu parafrasearia da seguinte forma: “De perto, bem poucos não tropeçam no que dizem!”. Pior, a contradição entre a teoria e a prática bate à nossa porta e a convidamos para entrar e tomar um café!?

Vamos a exemplos práticos? Tornou-se comum dizermos que estamos fazendo algo, quando estamos fazendo totalmente diferente. Dizemos que não existe um sistema eclesiástico, quando ele está em plena operação moendo a biografia de alguém. Dizemos que vamos orar por alguém, quando esquecemos de orar até por nós mesmos. Dizemos que estamos fazendo algo para o reino, quando nossas ações visam apenas massagear nosso ego. Dizemos que Deus está no controle, quando, na verdade, nossas ações buscam controlá-lo!

Nos relacionamentos interpessoais, dizemos amar e odiamos. Pior, dizemos que as pessoas devem amar umas às outras, quando nossas ações se dão exatamente na direção contrária. Ensinamos que as pessoas compreendam umas às outras, mas não compreendemos nossos interlocutores ou não buscamos fazê-lo. Dizemos que as pessoas não sejam rancorosas, mas nossos atos estão cheios de rancor. Pra piorar um pouco mais as coisas, no afã de legitimar nossas incongruências usamos até mesmo a Palavra de Deus!

Porventura aquele que sonda as mais sutis aspirações do coração não saberia distinguir o que dizemos fazer do que efetivamente fazemos? Ou não estaria tão perto de nós a ponto de não perceber nossos tropeços disfarçados de belas palavras?

Voltemos à prática. Afinal, como já dizia alguém: “Palavras movem, exemplos arrastam!”.

Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo (Tiago 3:2b)

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