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O Mensageiro da Paz já defendeu o Ministério Feminino? – Essa é do balacobaco!

Mensageiro da Paz

Meus dez leitores essa é demais! Antes de avançar, por coerência, vocês sabem que não tenho defendido que minha Convenção ou a CGADB consagre mulheres. Quem sou eu para fazer tal sugestão? Nem um rábula! Mas tenho atacado a dissimulação de termos tantas mulheres em cargos de direção e ensino em nossa igreja, enquanto se vocifera contra elas. Os comentaristas são os mais variados, tanto quanto os argumentos, alguns caricatos e simplórios, outros mais elaborados e dissimulados. Muitos deles já foram alvo de nossos posts, procurem na caixa de pesquisa… Em suma, a maioria é mesmo é machista (por favor, nada a ver com machismo x feminismo).

Já disse outras vezes que a história é uma velha matreira, está sempre nos dando rasteira. Aliás, é bíblico: Nada há novo debaixo do sol… (Eclesiastes 1:9). Eis que um amigo (não publiquei seu nome, pois não me autorizou) me envia uma cópia do Mensageiro da Paz, edição Julho/1994, portanto, de vinte anos atrás. Atenção: Vinte anos! Nela o prezado Pr. Fernando Granjeiro de Menezes, de saudosa memória, então presidente da Assembleia de Deus em Roraima, defende com as mais vivas cores o trabalho das mulheres. Utilizando, ATENÇÃO!, os mesmos argumentos que utilizo e desancando todos os opositores. Posso não concordar pontualmente com algo no texto, mas expressa exatamente o que penso.

Pr Alcebíades Pereira de Vasconcelos

Em determinado trecho o missivista escreve um parágrafo saboroso (eu adoro quando a história dá a rasteira num metido a sábio): “Vocês, como jovens obreiros, precisam estar prevenidos e preparados para conviver e aceitar no futuro, um ministério feminino (em nossa denominação) no Brasil”. É a transcrição de uma conversa com ninguém menos que o Pr. Alcebíades Pereira de Vasconcelos, que foi um dos pioneiros de nossa denominação e também presidente da CGADB, em 1987. Já dorme no Senhor. O nobre pioneiro já expressava naqueles anos iniciais uma preocupação válida e pertinente.

Lembremos que temos reitoras e professoras de seminário, mas não diaconisas. Formam pastores e obreiros, mas não podem um deles. Professoras de EBD, mas não dirigentes de EBD. Vai saber por que? Missionárias, mas não pastoras. Quem entende um sarapatel desse? Dirigentes de Círculo de Oração e afins com grupos de 300, 400, 500 mulheres, enquanto dizemos aos quatro ventos que a mulher esteja calada na Igreja.

A história está aí… Disponibilizo cópia do MP logo abaixo, verifiquem a página 18. Pode demorar um pouco para carregar a depender de sua conexão.

Tenha calma e saboreie:

Leia aqui outra trama da história

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