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Oração e recomendação às mulheres cristãs – Subsídio Lição 3 – 19/07/2015

Oração e Recomendação às Mulheres Cristãs

Oração e Recomendação às Mulheres Cristãs

Estamos diante de uma lição maravilhosa, a terceira lição do trimestre, que vai falar sobre o valor da oração e a postura das mulheres na igreja. Temos algumas abordagens a salientar:

O valor da oração. Mas o que é mesmo orar?

A oração tem sido negligenciada. Convide a igreja para um show e vai muita gente. Convide para o lazer e vai muita gente. Convide para certos cultos, especialmente, os de bênçãos e vai muita gente. Agora se convidarmos para orar, aparecem bem poucos. Em média, 20%, de uma igreja aos domingos. Donde concluímos que oração não é um assunto palatável para igreja em geral. A razão principal é que é tomada como algo maçante e cansativo. Orar é falar com Deus. É ouvi-lo, pedir sua direção e aprofundar nosso relacionamento com ele. Quer encontrar um crente que tem comunhão com Deus, busque-o de joelhos. A razão pela qual muitos crentes estão decepcionados é porque não oram.

O valor da intercessão. Conta-nos o missionário Ronaldo Lidório que esteve em muitos embates durante as missões em Gana, na África, e os venceu. Coincidentemente, sem saber, pois as comunicações naquele país são precárias, a igreja no Brasil estava orando por ele justo nesses momentos. Muitas vezes não queremos orar porque não vemos o resultado imediato da nossa oração. Mas Deus tem o prazer de anotar aquilo que pedimos, para no tempo certo responder.

A salvação é para os eleitos?

A salvação é um convite a toda humanidade. Mateus 11:28 afirma: “Vinde todos que estais cansados e eu vos aliviarei”. Nisto estão incluídos todos os que de graça quiserem receber a salvação eterna dada por Deus. Ao contrário do que diz o calvinismo Deus não tem eleitos, Ele dirige a sua mensagem pra quem quiser ouvir. Há fartos relatos na palavra de Deus de pessoas que ouviram o próprio Jesus e rejeitaram sua mensagem. Se houvessem eleitos, como Jesus tinha um ministério curto, era lógico não perder tempo com eles, já sabendo de antemão que não lhe dariam ouvidos.

Devemos orar para que as pessoas sejam salvas. Não há ninguém que Deus não possa alcançar. Nem mesmo aqueles que nós julgamos impermeáveis à palavra de Deus. Gostaria de desafiar você a escolher pessoas pelas quais rotineiramente orar, intercedendo por sua salvação.

A postura das mulheres na Igreja

Passou da hora de uma avaliação sobre a postura das mulheres evangélicas. Infelizmente, algumas irmãs não dão exemplo com sua vestimenta. Não é preciso ser cafona, nem se vestir mal, com medo de exibir sua feminilidade. A questão é que muitas roupas, que algumas irmãs usam, pessoas não evangélicas não quereriam usar. Temos um padrão e devemos segui-lo, sob pena de perder nossa identidade assembleiana. O crente não se veste a priori para acompanhar a moda, para agradar alguém. Ele se veste para agradar a Deus! Observe alguns exemplos de mulheres bem vestidas abaixo, sem serem cafonas, nem estarem expostas gratuitamente:

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Mesmo o blog não sendo de moda, há uma palavra que define a roupa de uma pessoa: bom senso. Você, mulher, sabia, por exemplo que seu corpo exige um determinado modelito, que pode não ser o da amiga? Há vários formatos de corpo no qual um modelo de roupa se encaixa e outro não.

Voltando à postura decente das roupas femininas, salientamos que é uma discussão já deveria ter sido feito há muito tempo. Infelizmente, nossas lideranças vão empurrando o problema na barriga… O resultado é que quando as pessoas se liberam, o fazem de todo jeito. É o caso da televisão, era pecado, pessoas foram preteridas de cargos, outros disciplinados, depois tudo mudou à revelia da liderança. Nunca vimos uma resolução ou algo do gênero liberando a TV para os irmãos. Hoje estamos envolvidos em novelas e em todo tipo de programação e até as igrejas tem seus programas. Sem falar que na internet passamos batidos.

Já abordamos aqui no blog como não temos um padrão de Norte a Sul. Igrejas afastadas dos grandes centros urbanos padecem com todo tipo de restrição. Já as centrais usufruem de alguma liberalidade. O que dizer, por exemplo, das igrejas nas quais as irmãs usam saia nos cultos, mas no trabalho calças compridas? Usam um coque comportado na igreja e na escola, na faculdade, no trabalho, usam um corte Chanel? Na igreja não usam joias, na rua e no dia a dia usam braceletes e etc? Igrejas há de nossa denominação que tem padrão diferente até mesmo dentro do próprio Estado!

Voltando um pouco ao tópico cafonice, é comum uma moça se vestir como uma senhora e, depois de adulta, querer se vestir como uma mocinha. Só Freud explica. Cada pessoa viva seu tempo, seu momento. Não tem graça nenhuma uma senhora casada, mãe de filhos, se exibindo com roupas curtas e justíssimas, a não ser no programa de Luciana Gimenez, da Rede TV (ela ainda tem? Rsrsrs!).

A conduta na Igreja

Discordo da abordagem tanto do comentarista, quanto de Beacon. Grande parte dos membros das igrejas do tempo de Timóteo eram compostos por mulheres judias. Ora, a mulher judia vivia segregada no templo. Havia um átrio das mulheres de onde ela não deveria sair durante a celebração, muito menos se misturar aos homens, ainda que fosse seu próprio marido. Isso mudaria no Cenáculo, quando o Espírito Santo desceu sobre os que ali estavam reunidos. Homens e mulheres adoravam juntos naquele momento e juntos passaram a falar em novas línguas. Não à toa foram tidos como embriagados, pensavam que era uma orgia ou algo do tipo. Não era comum tal reunião mista a ser para fins sexuais. A mulher não se dirigia ao esposo na rua. Não andava abraçada com ele, nem pegava em sua mão. Era uma submissão total. Tal era assimilada na Igreja.

A questão é tão arraigada em nossas igrejas que em muitas as mulheres não sentam junto aos homens. Quem nunca viu a seguinte situação: Estão dois homens e a esposa de um deles. Chega alguém. Saúda a todos. Aperta a mão de um dos homens, aperta a do outro e acena para a mulher!? É baixa imunidade?

Não esqueço das mulheres gregas, que tinham oportunidade de argumentação diferenciada. De fato, elas não levavam recado pra casa, que o diga a mulher siro-fenícia (Mateus 15:21-28). Como tal realidade poderia prejudicar o culto, é bem provável que Paulo tenha feito a admoestação. Porém, em nossos dias é impossível tê-las caladas, como ordenou o apóstolo, muito menos distante das funções de ensino.

Detalhe: fomos nós os homens que, gradativamente, atribuímos tarefas não relacionadas diretamente às mulheres. É o caso do ensino às crianças, tarefa rabínica, e da oração. No episódio da separação dos diáconos, em Atos 6, lemos: “Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra”. Por que cargas d’água demos às mulheres a precedência na oração? Ora, porque os homens não querem orar. Em nossas igrejas as mulheres oram, em média, oito horas por semana!

Desafiei um contrário ao Ministério Feminino na igreja: “Ok. Vamos cumprir o que diz Paulo? Então retiremos todas as mulheres de cargos de liderança e ensino na Igreja!” Ele não retrucou. Posts atrás falava sobre mulheres que estudam teologia. Se cacifam, fazem pós, mestrado, doutorado e depois lhes negamos o crachá? Chegamos ao cúmulo de enviar missionárias, enquanto proibimos a consagração de diaconisas. Quem é maior? Nem defendo a consagração diretamente, só não concordo com a dissimulação. Ou bem lhes negamos todos os espaços, para cumprir literalmente o que diz Paulo, ou então abrimos a porteira de vez!

As mulheres estão por toda parte. Assumem a liderança em grupos cada vez maiores. E mesmo os contrários à sua ordenação, assentem com prazer por sua contribuição. Depois que almejam algum espaço… Aí não dá.

Clique aqui e veja roupas de acordo com o formato do seu corpo.

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