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Não acho boa ideia…

…obrigar a colocação da expressão Deus seja louvado nas cédulas do real. É o que fará o deputado federal pernambucano Pastor Eurico, conforme leio no Notícias Cristãs, através de Projeto de Lei. Creio que a iniciativa trará mais polêmica estéril ainda. O ideal seria sobrecarregar o MPF/SP com verdadeiras demandas de interesse coletivo para que eles tivessem o que fazer. Assim, parariam com as firulas de sempre. De todo modo, a não se fazer nada, a iniciativa é louvável. Vamos aguardar o efeito.

Sobre o autor | Website

Meu nome é Daladier Lima dos Santos, nasci em 27/04/1970. Sou pastor assembleiano da AD Seara/PE. Profissionalmente, trabalho com Tecnologia da Informação, desde 1991. Sou casado com Eúde e tenho duas filhas, Ellen e Nicolly.

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4 Comentários

  1. Caro amigo e pastor Daladier Lima,

    Graça & Paz!

    Considerando a laicidade da nação brasileira, se isso cair na verificação da legalidade vai cair mesmo.

    Como o Procurador que leva a causa em frente, deixa o cargo no conselho que ocupa no início de 2013, quem sabe a pressão política fará com que o seu sucessor não recorra de uma decisão negativa, agora, no pau a pau, a frase sairá das cédulas.

    Eu torço para que continue lá, mas juridicamente não vejo muito saída, afinal foi colocada lá de maneira inconsistente juridicamente, ou seja, simplesmente pelo pedido de um Ex-Presidente da República, a saber, o atual senador José Sarney.

    Oremos!

    Um grande abraço,

  2. Matias Borba disse:

    Quanta perca de tempo…

    Deus está dando a mínima Para que o nome dele esteja na cédula ou não. Sei e entendo o que eta pro trás desta manobra do MP, corroboro com as palavra do Amigo Pr. Carlos Roberto.

    Saliento aqui a falta do que fazer do MP e também do nobre Deputado, que deveria buscar fazer, trabalhar em ações que interfiram positiva e diretamente na vida do cidadão.

    Atitude pode até ser louvável, mas a comparar com as necessidades que temos de Deputados instigarem os poderes público para promoverem ações que melhorem a vida do cidadão, só posso lamentar, e muito!

    Penso assim por saber como funciona a política de certos políticos em nosso Estado, política corporativista, só funciona quando o assunto é o próprio “umbigo denominacional.”

    Forte abraço amigo!

  3. Anonymous disse:

    Gilvan diz:
    Uma coisa nao apaga a outra, o fato de fazer leis que beneficiem o povo, nao tira o direito do deputado advogar naquilo que ele cre, eu sei que Deus nao esta preocupado, mas isto nas conquistas que alcansamos, eu nao lamento mas aplaudo a iniciativa, fico com o post do pastor Cyro zibordi:

    O grande assunto do momento é a proposta de eliminação da frase “Deus seja louvado” das cédulas de real. Ouvi, há poucos dias, em um programa de rádio, um procurador do Ministério Público Federal (MPF) dizendo que o Estado é laico e deve eliminar as referências à religião. Ele, inclusive, notificou o Banco Central (BC) por considerar que a aludida frase é uma “ofensa à laicidade da República Federativa do Brasil”.

    Segundo o MPF, o registro na moeda nacional desrespeita o Estado laico e deve ser banido das cédulas. O BC argumenta que até a Constituição Federal foi promulgada “sob a proteção de Deus”, e que “A República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo”.

    Ora, se a aludida frase incomoda tanto o MPF, bem como os ateístas, ativistas LGBTUVWXYZ e adeptos do laicismo, de modo geral, sugiro que eles façam propostas ou exigências mais amplas, além de requererem a exclusão dos “abomináveis” dizeres contidos nas cédulas do real. Se o Estado é laico, como eles advogam, que não haja mais nenhum feriado ou comemoração religiosa no Brasil. Não seria bom para todos eliminar o calendário católico, em nome da laicização? Imagine o que aconteceria com o comércio, se não houvesse mais os dias de N.S. Aparecida, Páscoa, Finados e Natal!

    Ah, o Estado é laico? Então, que sejam demolidos o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a estátua do Padre Cícero, no Ceará. Penso que esses grandes símbolos religiosos deveriam ser eliminados, para agradar os laicistas de plantão, não é mesmo? O ideal seria que no lugar dos tais símbolos fossem erigidos monumentos que cultuem a diversidade sexual e a liberdade de expressão. Que tal colocar um enorme arco-íris, símbolo usado pelos cidadãos LGBTUVWXYZ, no alto do Corcovado, bem como uma estátua de Oscar Wilde em Juazeiro do Norte? Certo deputado BBBrasileiro ficaria satisfeitíssimo, caso isso ocorresse.

    Ora, se o Estado é laico, é inadmissível que haja cidades cujos nomes façam referência à religião, como Aparecida, em São Paulo, e Natal, no Rio Grande do Norte. Proponho que, numa decisão exemplar, a maior cidade do nosso país, São Paulo, tenha o seu nome mudado para Carl Marx ou Voltaire. Outro Estado que deve mudar de nome urgentemente é o Espírito Santo. Este é uma afronta ao laicismo!

    Ironias à parte, será que todo esse empenho em laicizar o Estado tornará o Brasil melhor? Será que a “relevante” conduta do MPF contribuirá para a diminuição dos índices de homicídio nas grandes cidades, melhorará a educação, a saúde pública e o trânsito, bem como tornará o nosso país mais civilizado?

    Ciro Sanches Zibordi

  4. Anonymous disse:

    Gilvan diz:
    Corroborando com meu comentario hoje a tarde saiu, uma decisao em primeira instancia sobre a pretensa retirada do nome Deus seja louvado veja abaixo, enquanto uns diz que Deus nao esta preocupado tem gente aqui que esta!!! que bom!!!!

    A 7ª Vara de Justiça de São Paulo negou na quinta-feira (29) pedido de antecipação de tutela feito pelo Ministério Público Federal solicitando que a União e o Banco Central retirassem, no prazo de 120 dias, a expressão “Deus seja louvado” de todas as cédulas a serem impressas.
    A juíza federal Diana Brunstein argumenta na decisão que “não foi consultada nenhuma instituição laica ou religiosa não cristã que manifestasse indignação perante as inscrições da cédula e não há notícia de nenhuma outra representação perante o Ministério Público neste sentido. Entendo este fato relevante na medida em que a alegação de afronta à liberdade religiosa não veio acompanhada de dados concretos, colhidos junto à sociedade, que denotassem um incômodo com a expressão ‘Deus’ no papel-moeda”.
    saiba mais
    MPF em SP pede retirada da frase ‘Deus seja louvado’ das notas de reais
    Sarney diz que retirar menção a Deus de cédulas é ‘falta do que fazer’
    A decisão é provisória e o processo segue agora os trâmites normais. Não há previsão de quando a ação será julgada. O que foi negado nesta quinta-feira foi o pedido de antecipação de tutela, pois a Justiça interpretou não se tratar de algo urgente.
    Um dos principais argumentos apresentados pela Procuradoria da República no Estado de São Paulo pedindo a retirada da frase é que o Estado brasileiro é laico e, portanto, deve estar completamente desvinculado de qualquer manifestação religiosa.
    Uma das teses da ação é que a frase “Deus seja louvado” privilegia uma religião em detrimento das outras. Como argumento, o texto cita princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias.
    Para a juíza da 7ª Vara Federal, “a menção a expressão Deus nas cédulas monetárias não parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a adotar ou não determinada crença, assim como também não são os feriados religiosos e outras tantas manifestações aceitas neste sentido, como o nome de cidades, exemplificativamente”.
    Desde 1986
    A inclusão da expressão nas cédulas aconteceu em 1986, por determinação do então presidente José Sarney, de acordo com informações do Ministério da Fazenda passadas à procuradoria. Em 1994, com o Plano Real, a frase foi mantida pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, supostamente por ser “tradição da cédula brasileira”, apesar de ter sido inserida há poucos anos, diz.
    Um dia depois de o MPF entrar com a ação na Justiça, Sarney criticou a situação. “Eu acho que é uma falta do que fazer, porque, na realidade, precisamos cada vez mais ter a consciência da nossa gratidão a Deus por tudo o que ele fez por todos nós humanos e pela criação do universo. Nós não podemos jamais perder o dado espiritual. Eu tenho pena do homem que na face da terra não acredita em Deus”, disse o presidente do Senado.